Eu prefiro quem ainda não descobriu àquele que possui a verdade.
Eu prefiro o outro àquele que finge clamar por morta sinceridade
não há nada que me faça mais feliz que um ano após o outro ( quanto um dia quando acaba)
Só um amigo correndo em linha reta apesar da vida de torto
Eu ainda prefiro meu jantar ao meio dia e um boteco de esquina
à ilusão dos falsos amores que relutam contra a verdade a dois
deixo para depois o trivial, o redundante e aquela palavra certa
que me pedem nas horas mais erradas. Acabo como sempre falando em demasia.
Pra todos que me amam e nada esperam em volta (pois pouco consigo dar)
também para aqueles que só me aturam, fingindo ou querendo gostar
a esses devo um pouco mais, deixo estar, para não confundir
mas não esqueço um dia sequer, mas sem sofrer
Daqui só levo quem quero, que dessa estrada de fim certo
nada fica, que dessa vida sem razão é melhor ficar com a sensação
mas também é bom ser ácido, sereno e até misericordioso. Um adorno,
pois de fé já me enchi e agora luto em ser apenas um bom repouso. Um samaritano
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Bom saber do seu blog... Vou passar por aqui de vez em quando.
Abs
Gabriel M.
O rapaz, que bom! Passe de vez em sempre.
Abraço
W
Postar um comentário