terça-feira, 8 de setembro de 2009

Microconto. Micropublicidade anti-nazista


Leni, não sabendo das reais intenções de seu chefe deixou levar-se pela lábia e pelo bigode. Sonhava em fazer filmes, mas precisava mesmo vivê-los. Em uma tarde tomou uma atitude e resolveu deitar-se com ele. Enquanto era penetrada por trás pensava no título de sua obra sobre um vírus que assolaria não só sua München de coração. Mal sabia que ela própria contrairia uma doença mais grave: a paixão de traduzir tudo em imagens, a paixão de transformar seu chefe que nem trepava tão bem assim em um ator viril de filmes plásticos. A paixão de estetizar a política em tableaux vivant e em cartazes cinematográficos.


Não levo muito jeito para os microcontos, prefiro ler os de http://www.microargumentos.blogspot.com/

Mas a imagem é desafiadora!

2 comentários:

THORPO disse...

Cara, leva jeito sim. Ficou maneiro e a imagem é foda.

Linhas de fuga disse...

E é uma foda!

saudade de tu, rapá
abs
W