Com esse artigo pretendemos analisar o universo do chamado live cinema, apresentações de filmes mediadas por um videojockey (Vj). Montadas, sonorizadas, filtradas ao vivo, acompanhadas ou não por música ao vivo essa é uma prática que nos parece falar mais que aos ouvidos ao ampliar os horizontes da arte criada pelos irmãos Lumière. Torna-se, a nosso ver, necessário repensar conceitos como teatro filmado, expanded cinema e cinema de atrações bem como investigar a performance e as novas possibilidades que a tecnologia traz para uma nova prática do audiovisual no contemporâneo. E entre imagem e acontecimento, entre tecno(logias) e dispositivos, o cinema ao vivo parece uma manifestação próxima ao mundo dos games, das instalações, da música eletrônica do que do próprio cinema. Sendo assim, refletir essas práticas é também dialogar com a cibercultura e as transformações da arte das imagens e sons em movimento em nome de uma nova sensorialidade e para além do próprio cinema. Em referência ao bordão que o funk, sobretudo refere-se aos dj’s, acreditamos que os videojockeys são personagens importantes de uma nova possibilidade da arte contemporânea.
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